Sobre esse tema poético: “Seja
um Beija-Flor”, a ONU (Organização das Nações Unidas) propõe que o Dia Mundial
da Água seja celebrado em 2023. Já faz 30 (trinta) anos, desde que a Conferência
Mundial de Meio-Ambiente, a ECO-92, proclamou o dia 22 de março como Dia
Mundial da Água.
De lá para cá, infelizmente, a
situação hídrica do planeta parece só ter piorado. Segundo relatório da
Organização das Nações Unidas (ONU), a previsão é de que a falta de
água afetará cerca de 5 bilhões de pessoas no mundo até o ano de 2050. Esse
número representa metade da população mundial estimada para o período.
O relatório ainda indica que o
futuro da água será crítico por conta das mudanças climáticas que estão
acontecendo e pelo aumento da demanda de recursos hídricos pela sociedade.
A ameaça maior para o futuro da água não é o seu
desaparecimento, uma vez que ela evapora, se transforma em chuva e volta para o
solo. Esse ciclo continuará acontecendo, mas as mudanças climáticas e de
características locais, como aumento do desmatamento na Amazônia, podem alterar sua frequência.
Daí a importância dos investimentos públicos na preservação e
tratamento da água para consumo, proteção dos mananciais de água e educação
ambiental da população.
A cidade de São José do Rio Preto, desde 2001, conta com uma
autarquia municipal que cuida da preservação da água consumida na cidade. Essa instituição
foi criada depois de um amplo e tenso debate ocorrido na época onde diversas
outras propostas estavam na mesa, desde a entrega do serviço para a Sabesp (instituição
do governo estadual responsável pela água na maior parte das cidades do
estado), a privatização do setor (o que significaria a entrega do bem público
para a iniciativa privada) até a criação de diversos modelos de concessão do
serviço.
Hoje, o Semae é uma autarquia municipal autônoma e
superavitária (as receitas oriundas das taxas são superiores às despesas) que
possui um serviço profissional e de qualidade, ainda que se possa reconhecer os
inúmeros desafios futuros que precisam de atenção, e que se mostrou adequado às
necessidades da cidade. Vejam o vídeo educativo do Semae sobre a captação e
tratamento da água na cidade.
DE ONDE VEM A ÁGUA DE RIO PRETO?
Como se pode observar no vídeo, a cidade possui um razoável
sistema público de captação e distribuição da água, mas há demandas que merecem
nossa atenção, entre outras, as perdas de água que ocorrem pelo caminho que vai
da captação até que essa água chegue em nossas casas. Outra questão que poderia
ser objeto de atenção é a pouca preocupação com o aproveitamento das águas
pluviais (aquele que vem das chuvas)
Há muitas experiências que mostram que a captação das águas
das chuvas, ainda que seja para água de reuso, é uma opção barata e que
mereceria ser pesquisada. Afinal, a água é um recurso finito e, é bem-vindo
qualquer esforço para diminuir o impacto do uso dos nossos mananciais superficiais
(represa) e subterrâneo (aquíferos Bauru e Guarani)
Outra questão que precisa de reflexão é a necessidade de uma política de educação ambiental mais ousada e consistente. Educar a população para evitar o desperdício da água é uma tarefa mais do que necessária em nossos dias. São temas, inclusive, que podem e devem estar na agenda de nossos vereadores escolares.
FORMULÁRIO DE QUESTÕES
Ao terminar sua leitura e a análise do vídeo do Semae, clique no formulário (abaixo) e responda às questões propostas. Lembre-se que o formulário será encaminhado, uma única vez, diretamente para o professor assim que você clicar em “enviar”.
ATIVIDADE 8: DIA MUNDIAL DA ÁGUA