6ºANO A
2º BIMESTRE - GINÁSTICA ARTÍSTICA
Copiem no caderno
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM
CONTEMPLADAS
Experimentar e produzir composições
ginásticas individuais e em grupos, a partir de diferentes temas, com e sem
materiais.
Praticar exercícios físicos que
solicitem diferentes capacidades físicas.
Perceber e interpretar as sensações
corporais provocadas pela prática de exercícios físicos.
Produzir e experimentar
apresentações ginásticas que possibilitem reflexão acerca de temas relevantes
do cotidiano.
Conhecer a origem das práticas
corporais de ginástica artística e as possibilidades de recriá-las.
PROCESSO HISTÓRICO
A ginástica artística, também
conhecida no Brasil como ginástica
olímpica, é uma das modalidades da ginástica.
A palavra vem do grego gymnastiké e significa - "A Arte
ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. O conjunto
de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou
com auxílio de aparelhos são aplicados com objetivos educativos, competitivos,
terapêuticos, entre outros.
A ginástica, enquanto prática do
exercício físico veio da Pré-história, afirmou-se na Antiguidade, estacionou
na Idade Média, fundamentou-se na Idade
Moderna e sistematizou-se nos primórdios da Idade Contemporânea.
A ginástica artística, enquanto
atividade, teria surgido segundo estudos, na Grécia Antiga, como forma de
atividade física atlética, e no Egito
Antigo, onde as pessoas realizavam acrobacias circenses nas ruas com o
intuito de entreter os transeuntes. Como a prática constante desenvolvia
habilidades corporais importantes, como a força e a elasticidade, ela passou a
ser introduzida ao treinamento militar. O mesmo uso fora feito na Grécia
Antiga - onde a ginástica continuou a desenvolver-se. Contudo,
em Roma, o
apreço pela modalidade artística enquanto treinamento caiu em desuso, e a
ginástica passou a restringir-se apenas a apresentações de circo que inspiravam
os soldados antes das batalhas, enquanto estes davam à ginástica outros valores
em termos de preparação militar.
Veio a se tornar uma modalidade
esportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas. Mais tarde,
em 1896, até
então praticada somente por homens, passou a ser um esporte olímpico, e em 1928 as mulheres
puderam participar nos seus primeiros Jogos. No ano de 1950, a ginástica
passou a ser praticada – nos aparelhos – da forma como se conhece hoje. Apesar
de despontar para o mundo como um esporte inicialmente masculino, a ginástica
tornou-se uma prática mais ativa entre as mulheres. Em decorrência disso, os
eventos artísticos femininos tornaram-se mais disputados, admirados e
destacados entre todas as modalidades do esporte.
As apresentações da ginástica
artística são individuais, são realizadas em diferentes aparelhos - sob um conjunto
de exercícios - e separadas em competições femininas e masculinas.
Os movimentos dos ginastas devem ser
sempre elegantes e demonstrarem força, agilidade, flexibilidade, coordenação,
equilíbrio e controle do corpo.
APARELHOS
A modalidade subdivide-se em duas:
ginástica artística masculina e feminina. Em comum, possuem as regras de
conduta e as generalidades de cada competição, como a segurança do ginasta e a
exigência sobre a qualidade dos equipamentos e da execução dos gestos.
Enquanto os homens disputam provas
em seis aparelhos diferentes. Os aparelhos (provas) masculinos são o solo, o salto sobre a mesa, o cavalo com alças as barras
paralelas, a barra fixa e as argolas.
Os aparelhos (provas) femininos são
a trave, o solo, o salto sobre a mesa e as barras assimétricas.
GESTOS
São abundantes os movimentos que
podem ser realizados pelo atleta durante suas apresentações na ginástica
artística. A variação se dá tanto no solo, quanto nos demais aparelhos. No
entanto, tais movimentos possuem apenas duas variantes: longitudinal - girar em
volta de si mesmo - as piruetas; e transversal - de movimento,
o mortais. Baseado nisso, seus elementos foram chamados de técnicos,
em vista dos intensos treinamentos para se atingir a perfeição da execução dos
elementos ginásticos e acrobáticos. Abaixo seguem alguns dos mais
conhecidos movimentos e suas descrições de realização. Movimentos não especificados com localização de realização são
utilizados em vários momentos. Os saltos e tomadas de equilíbrio (como
as paradas de mãos), por exemplo, são de uso de praticamente todos os
aparelhos, tanto masculinos quanto femininos:
Abertura: Ação muscular de extensão
da articulação dos quadris e pernas.
Avião: Posição de equilíbrio típica
da trave, em que o ginasta mantém uma perna no chão e
eleva a outra para trás, com os braços abertos. Exige força, flexibilidade e
equilíbrio.
Carpada: As pernas estendidas formam
um ângulo com
o tronco. É possível também ter uma posição carpada de pernas afastadas.
Diamidov: Movimento típico das
barras paralelas, o ginasta segura com uma mão uma das barras, e gira em torno
do próprio corpo.
Dos Santos (Duplo Twist Carpado): Dois
giros em torno do corpo, seguido de dois mortais no ar com uma flexão no quadril levando
as mãos à altura do joelho.
Empunhaduras: São tomadas, pegadas
ou presas, que representam várias maneiras do executante segurar o aparelho e
manter-se nele.
Estendida: O corpo deve estar em
linha reta, sem nenhum ângulo.
Flic-Flac: Movimento preparatório
para acrobacias. O ginasta levanta os braços esticados
ao mesmo tempo em que seus pés deixam o solo, usando um grande impulso
dos ombros.
Pode ser executado para frente ou para trás.
Giro de quadris para
trás (oitava de apoio para apoio): O corpo executa um giro completo em
torno do eixo transversal. Movimento típico das barras assimétricas.
Giro gigante: Elemento específico
das barras assimétricas. Uma rotatória em volta da barra de 360º, executada com
todo o corpo na posição estendida.
Grupada: Todas as partes do corpo se
flexionam e se aproximam de ponto central corporal. As pernas devem estar
flexionadas e a testa deve
tocar o joelho.
Parada de mãos: Exercício mais
básico da ginástica artística. O corpo deve permanecer na linha do pulso. Dedos
afastados permitem melhor equilíbrio.
Parafuso: Uma rotação (em torno do
próprio corpo para os lados) sem o uso das mãos no solo.
Roda: É a chamada estrela. O ginasta
passa lateralmente em apoio invertido (de ponta cabeça) e retoma de pé.
Rondada: Semelhante à Roda, com os
dois pés chegando ao solo no mesmo instante. Usada pelos ginastas para acelerar
uma "passada" de movimento pontuado.
Rudi: Um parafuso e meio na posição
estendida após o movimento para frente. Exemplo: flic-flac para
frente, mortal simples para frente.
Salto pak: Típico das barras
assimétricas. É usado para passar da barra mais baixa para a mais alta. A
ginasta faz um movimento semelhante com o flic-flac, pois o salto pak é também um
movimento preparatório pontuado.
Selada: Corpo forma um arco e as
costas ficam "arqueadas" para trás.
Stützkehre: Movimento típico das
barras paralelas. Parada de mãos; Pequena projeção dos ombros à frente e as
pernas descem mantendo o corpo todo firme; Passagem pelo apoio normal - As
pernas devem, agora, ser chutadas para frente e para cima; O braço de apoio
conduz o corpo, dando direção e altura;
Queda no apoio invertido, seguido de nova parada de mãos.
Tkachev: Movimento usado nas barras
assimétricas e na barra fixa. O ginasta larga a barra, passa de costas por cima
dela na posição carpada ou com pernas separadas, e em seguida, pega a barra
novamente.
Tsukahara:
Salto mortal duplo com um parafuso completo no primeiro salto.
Documentário Sportv Ginástica Artística
Referências
Wikipédia
Sportv
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