7º ANO – ATIVIDADE 1– 08/02/2021

 

7º ANO – ATIVIDADE 1– 08/02/2021

 Prof.ª Andrea Fusco

 

Anote o cabeçalho com a data e o número da atividade seu caderno de língua portuguesa.

VOCÊ DEVERÁ COPIAR TODAS AS PERGUNTAS NO CADERNO!


Importante: organize seu caderno de língua portuguesa. Não misture as atividades de língua portuguesa com outras matérias. Se puder, tenha um caderno só para língua portuguesa.

COPIE O TEXTO 1 EM SEU CADERNO. Lembre-se de colocar a data e número da atividade.

TEXTO 1 (para copiar no caderno)

Notícia ou reportagem? Qual a diferença?

Esses dois gêneros textuais são a base do jornalismo. Eles estão relacionados a fatos, temas ou assuntos importantes do cotidiano, mas se diferenciam entre si tanto na forma quanto no conteúdo.

NOTÍCIAS referem-se a fatos, acontecimentos da atualidade. Uma notícia bem escrita deve responder a perguntas básicas do leitor: quem? O quê? Quando? Onde? Como? Por quê?  As notícias não devem apresentar opiniões, apenas contar o fato da forma mais objetiva possível. Entretanto, vale observar que há jornais tendenciosos, ou seja, que apresentam a notícia de um modo que leva o leitor ou espectador a pensar e agir de acordo com a opinião do jornal.

As REPORTAGENS, por sua vez, podem até partir de um fato do dia-a-dia, mas não se resumem a ele. As reportagens ampliam o fato, transformando-o em um assunto ou tema. Geralmente, as reportagens apresentam comentários e opiniões de especialistas no assunto tratado ou de pessoas comuns que contam suas experiências no assunto tratado, além de gráficos, ilustrações, fotografias. Quanto ao espaço que ocupam, as notícias são textos menores, enquanto as reportagens são textos de página inteira ou vídeos de muitos minutos de duração. Assim como as notícias, as reportagens também podem ser tendenciosas.


 TEXTO 2

Pandemia traz novos desafios no

combate à dengue

Medo da Covid aumenta recusa de visitas dos agentes de saúde. Normalmente, dois de cada dez moradores de São Paulo negam permissão para a entrada dos agentes. Após a chegada do coronavírus, a taxa de recusa aumentou para três em cada dez.

A preocupação mundial neste momento é com a pandemia do coronavírus. Mas, infelizmente para os brasileiros, o verão é a temporada em que se espalha também o vírus da dengue.

Água parada é do que eles mais gostam. Tanto faz se numa piscina abandonada de uma casa de luxo ou em pneu jogado num terreno baldio.

“Uma fêmea de Aedes aegypti bota um ovo, dois ovos em cada recipiente. Ela vai de uma casa a outra botando esses ovos e, com isso, uma fêmea pode estar se alastrando por um raio de 250 metros, mais ou menos”, explica Werner Garcia, diretor de Vigilância em Saúde

Para evitar que os mosquitos se reproduzam e espalhem a dengue, agentes da vigilância epidemiológica passam todos os dias de casa em casa.

Lidar com casas vazias ou com moradores desconfiados, que preferem não abrir a porta para a vistoria, sempre foi rotina. Com a pandemia, a missão deles ficou mais complicada.

Normalmente, dois de cada dez moradores de São Paulo negam permissão para a entrada dos agentes. Após a chegada do coronavírus, a taxa de recusa aumentou para três em cada dez. “Está surgindo muito caso de dengue, então, a gente precisa dar uma olhadinha só pelo lado de fora, mesmo. Pode ser? Não mesmo?”, pergunta a agente.

Números do Ministério da Saúde mostram que, no ano passado, houve quase 1 milhão de casos suspeitos de dengue no país. A região com maior incidência de casos foi o Centro-Oeste, seguido pelo Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Mas o próprio Ministério da Saúde diz que a pandemia do coronavírus pode ter ocasionado subnotificação.

O biólogo Paulo Roberto Urbinatti, da Universidade de São Paulo, diz que as visitas são fundamentais para segurar o número de casos da dengue, que crescem durante o verão. “É importante que a população receba esse agente e permita que ele entre na sua residência e verifique se tem algum criadouro positivo da larva do mosquito”, afirma o biólogo.

Com as mãos higienizadas, os agentes entram no quintal da dona Maria. “Acumulou água aqui dentro. A gente não encontrou larvas, mas é um possível criadouro, sim, aqui”, explica a agente.

Em outro jardim, encontram vasilhas e vidros virados para baixo, que evitam o acúmulo de água parada. O ideal, segundo os agentes, é fazer como a dona Marlene. Ir até o jardim verificar se não tem água parada virou um hábito contra a dengue, como usar máscara contra o coronavírus. “Porque ela também é uma doença traiçoeira que ela mata também. Não é só a Covid. A dengue também”, diz a dona de casa Maria Marlene Ferreira.

(Disponível em https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/02/01/pandemia-traz-novos-desafios-no-combate-a-dengue.ghtml Acesso em 05 de fevereiro de 2021)

 

COPIE AS QUESTÕES À CANETA E COLOQUE SUAS RESPOSTAS A LÁPIS.

 

1.   Releia o texto 1 e responda: o texto 2 é uma notícia ou uma reportagem? Como você chegou a essa resposta?

2.   De acordo com o texto 2, qual a relação entre a pandemia de coronavírus e a dengue?

3.   “Água parada é do que eles mais gostam”. Considerando o contexto apresentado pelo texto 2, a palavra “eles” se refere a quem?

4.   De acordo com o texto 2, podemos afirmar que a dengue é um problema exclusivo das pessoas mais pobres? Copie uma frase do texto que justifique sua resposta.

5.   De acordo com o texto 2, quais são os problemas que complicam a ação dos agentes de saúde no combate à dengue?

6.   Qual o sinal gráfico de pontuação usado no texto para marcar a fala dos entrevistados?

7.   No texto, temos as falas de vários personagens. Quem são eles?

8.   Pesquisa

Pesquise em sites, revistas, jornais ou livros:

a)   Qual o nome do mosquito transmissor da dengue? Que outras doenças ele transmite?

b)   Quais os sintomas mais comuns da dengue?

c)   Como as pessoas podem ajudar no combate à dengue?




 

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