VOCÊ
DEVERÁ COPIAR TODAS AS PERGUNTAS NO CADERNO!
Importante:
organize seu caderno de língua portuguesa. Não misture as atividades de
língua portuguesa com outras matérias. Se puder, tenha um caderno só para
língua portuguesa.
Importante:
Os conteúdos dessa atividade são continuação da atividade 6. Para entender essa
atividade, você precisa ter estudado a atividade 6!
ATIVIDADE
7: O que veremos nesta atividade?
Nesta
atividade, vamos ler e interpretar textos sobre desigualdade social,
preconceito e bullying. Além disso, vamos continuar nossos estudos de
morfologia com as flexões nominais. E para completar, vamos criar um anúncio para
uma campanha contra o bullying!
TEXTO
1 (PARA COPIAR EM SEU CADERNO)
Podemos
notar nas palavras variações de GÊNERO (masculino ou feminino), NÚMERO (singular ou plural) e GRAU (diminutivo, aumentativo, superlativo). Essas
variações são chamadas de FLEXÕES NOMINAIS ou DESINÊNCIAS NOMINAIS.
Por
exemplo, podemos perceber na terminação da palavra “japonesinho”, no sufixo
“inho”, marcas de gênero masculino, número singular e grau diminutivo. Se a
palavra fosse “japonesinhas”, por exemplo, o sufixo “inhas” nos indicaria
gênero feminino, número plural e grau diminutivo.
TEXTO
2 (PARA COPIAR EM SEU CADERNO)
VOCÊ SABE O QUE É SUPERLATIVO?
Superlativo
é o grau máximo de um adjetivo.
E
antes que você pergunte, vamos lembrar o que é um adjetivo.
As
palavras que usamos para caracterizar algo ou alguém são chamadas de adjetivos.
Portanto,
o superlativo é uma variação de grau de um adjetivo. Em outras palavras:
superlativo é o exagero de uma característica.
Podemos
exagerar, intensificar uma característica de um objeto, de uma pessoa, de um
lugar. E isso pode ser feito de duas formas: relacionando esse objeto, pessoa
ou lugar com outros semelhantes ou considerando-os em si mesmos.
Os
exemplos a seguir vão te ajudar a entender melhor o que são superlativos.
Exemplo
1
A
Califórnia é o estado mais rico dos Estados Unidos.
Nesse
exemplo, temos uma relação de comparação entre os estados americanos e a
característica “rico” intensificada pela palavra “mais”. Nesse caso, o
superlativo é chamado de superlativo relativo de superioridade.
Exemplo
2
A
Califórnia é um estado riquíssimo.
Em
“riquíssimo”, o sufixo “íssimo” foi acrescentado à palavra “rico” para dar
ideia de intensidade, de exagero da característica. Ou seja, em vez de dizer
“muito rico”, apenas acrescentamos o sufixo “íssimo”. Quando isso acontece,
temos o superlativo absoluto sintético.
Além
dos sufixos “íssimo/íssima”, podemos usar também “ílimo/ílima”, “érrimo/érrima”
para indicar o exagero de uma característica. Outros exemplos? Belíssima (muito
bela), dificílimo (muito difícil), magérrimo (muito magro). (Texto: professora Andrea Fusco
especialmente para esta atividade)
TEXTO 3
(para ler)
O lado obscuro da Califórnia, Estado com mais
milionários e maior taxa de pobreza dos EUA
Patricia
Sulbarán Lovera
Da
BBC News Mundo em Los Angeles
10 abril 2021
1º parágrafo A Califórnia é
sinônimo de superlativos: é o Estado mais rico dos Estados Unidos, o mais
populoso, o lugar com mais bilionários do país e o produtor de dois terços das
frutas consumidas no país.
A
diferença de riqueza dos californianos é a maior vulnerabilidade do Estado, de
acordo com Mark Baldassare, presidente do Instituto de Políticas Públicas da
Califórnia (PPIC), uma organização independente.
"A
distância entre ricos e pobres impacta os custos de moradia, o
custo de vida, a crise dos sem-teto e, em última análise, faz com que alguns se
perguntem se terão um futuro aqui", diz ele.
Mais
de um em cada seis californianos é pobre, de acordo com um relatório de março
deste ano encomendado pelo governador Gavin Newsom a um comitê formado por
diferentes organizações e entidades governamentais.
Em
contraste, mais bilionários residiam na Califórnia em 2019 do que em
qualquer outro lugar do país, de acordo com a Forbes.
"A
economia californiana é extraordinariamente bem-sucedida, mas não
beneficiou muitas pessoas", disse Anmol Chaddha, pesquisador-chefe do
relatório encomendado pela Newsom.
Segundo
o mesmo relatório, o principal problema é a qualidade dos empregos.
"Cerca
de um terço dos trabalhadores ganha menos de US$ 15 (equivalente a cerca de R$
84) por hora", explica ele.
A perspectiva está piorando para os latinos; 44% ganham menos de US$ 15 por hora. Esse salário não compensa os altos custos de moradia. Em uma cidade como San Francisco, o aluguel médio mensal de um apartamento é de quase US$ 3 mil (cerca de R$ 16 mil).
Segundo
Chaddha, apenas 40% dos californianos têm "bons empregos", que ele
define como empregos que, além do salário, oferecem benefícios, remuneração
consistente e horário fixo.
Chaddha
dá o exemplo de empresas de tecnologia como Amazon e Uber, cujos executivos
ganham salários altíssimos, "ao contrário da realidade de quem
dirige ou trabalha em um depósito" em áreas de baixa renda do Estado.
Também
existe outra discrepância: nos lugares onde há mais empregos existem poucas
opções de moradias populares, observam os especialistas. (Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-56663420 Acesso
em 24 de maio de 2021)
TEXTO
4: LISTA DE SUPERLATIVOS (PARA VOCÊ COPIAR NO CADERNO)
QUESTÕES
1.A Manchete é o título de uma notícia ou reportagem. Copie a manchete do texto 3 e circule os adjetivos que estão nela.
2. No primeiro parágrafo do texto 3, a palavra “mais” está intensificando quais adjetivos?
3. No texto 3, a expressão “A Califórnia é sinônimo de superlativos” está sendo usada no sentido figurado. Por que o autor relacionou Califórnia com superlativos?
4.Observe que no texto há várias palavras destacadas em negrito. Qual delas está flexionada no grau superlativo absoluto sintético? Como você percebeu isso?
5. Procure na lista (texto 4) o superlativo de pobre e o superlativo de rico.
6. De acordo com o texto 3, cerca de um terço dos trabalhadores da Califórnia ganham 15 dólares por hora de trabalho (o que equivale a mais ou menos 84 reais). Entretanto, esse salário não compensa os gastos com moradia, pois o aluguel de um apartamento custa em média 3 mil dólares (o que equivale a aproximadamente 16 mil reais).
Considerando essa situação, responda:
a) Quantas horas uma pessoa precisaria trabalhar para garantir o valor do aluguel?
b) Se uma pessoa trabalhar, em média, 8 horas por dia, quantos dias ela vai ter que trabalhar para pagar o seu próprio aluguel?
c) Depois de fazer as contas acima, responda: podemos dizer que são boas as condições de trabalho para as pessoas comuns na Califórnia? Por quê?
7. De acordo com o texto 3, apenas 40% dos californianos têm “bons empregos”. Qual a definição de “bons empregos” dada no texto? Você concorda com essa definição?
8. De acordo com o texto 3, qual a perspectiva de emprego para os latinos na Califórnia?
TEXTO 4 (PARA LER)
30% dos alunos da rede estadual de SP dizem que
foram vítimas de bullying nos últimos 30 dias por causa da aparência, diz
pesquisa
110 mil estudantes da rede pública
responderam pesquisa da Secretaria de Educação e do Instituto Ayrton Senna;
bulliyng afeta confiança dos alunos e o desempenho escolar. Secretaria criou
programa para desenvolver autoconfiança nos alunos e lidar com o problema.
Por
SP1— São Paulo
20/05/2021
Uma
pesquisa com 110 mil alunos da rede pública estadual de São Paulo revelou que
30% deles disseram que foram vítimas de bullying nos últimos 30 dias por causa
da aparência do corpo ou do rosto.
A pesquisa foi
feita pela Secretaria Estadual da Educação, em conjunto com o Instituto Ayrton
Senna, entre alunos do quinto e do nono anos do Ensino Fundamental e da
terceira série do Ensino Médio.
Os alunos
disseram que, por causa do bullying, enfrentam problemas de autoconfiança,
determinação, que já não têm tanta curiosidade para aprender e que se sentem
menos entusiasmados, afirma o estudo.
Dentre os
resultados da pesquisa, os destaques apresentados pelo governo de SP são:
·16% dos estudantes disseram que foram vítimas de bullying nos últimos 30
dias por causa do corpo;
·14% disseram que que foram vítimas de bullying nos últimos 30 dias por
causa da aparência do rosto;
·8% foram "zoados", como eles dizem, por causa da cor da pele;
·7% ouviram piadas sobre religião;
·6,5% foram discriminados por causa da orientação sexual;
·6,2% ouviu piadas sobre região de origem.
Desempenho
escolar
De
acordo com o estudo, tudo isso acaba afetando a confiança dos alunos e o
desempenho escolar. A pesquisa diz, ainda, que os mais afetados são os do nono
ano do Ensino Médio, entre 13 e 15 anos.
Se
comparado com as respostas dos mais novos, do quinto ano, é exatamente o
contrário. Eles se consideram mais confiantes e determinados, dizem que têm
foco e entusiasmo.
Os
estudantes do Ensino Médio ficaram entre esses dois extremos. Eles destacaram
que ainda têm curiosidade para aprender e responsabilidade, mas se sentem menos
confiantes e persistentes. Esse foi, então, o diagnóstico do que os
especialistas chamam de competências socio-emocionais dos alunos da rede
pública estadual.
(Disponível
em https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/20/30percent-dos-alunos-da-rede-estadual-de-sp-dizem-que-foram-vitimas-de-bullying-nos-ultimos-30-dias-por-causa-da-aparencia-diz-pesquisa.ghtml Acesso em 24 de
maio de 2021)
QUESTÕES
9. O texto 4 apresenta os resultados de uma importante pesquisa.
a) O que foi pesquisado? Onde foi feita essa pesquisa? Quem participou dessa pesquisa?
b) Quais os resultados obtidos pelos pesquisadores?
c)Como esses resultados afetam o desempenho escolar dos entrevistados e quem são os mais afetados?
TEXTO
5 (PARA LER)
Bullying
SOCIOLOGIA
Bullying
é uma palavra de origem inglesa que designa atos de agressão e intimidação
repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um grupo, geralmente na
escola.
O
que é bullying?
Bullying
é uma palavra que se originou na língua inglesa. “Bully” significa “valentão”,
e o sufixo “ing” representa uma ação contínua. A palavra bullying designa um
quadro de agressões contínuas, repetitivas, com características de perseguição do
agressor contra a vítima, não podendo caracterizar uma agressão isolada,
resultante de uma briga.
As
agressões podem ser de ordem verbal, física e psicológica, comumente
acontecendo as três ao mesmo tempo. As vítimas são intimidadas, expostas e
ridicularizadas. São chamadas por apelidos vexatórios e sofrem variados quadros
de agressão com base em suas características físicas, seus hábitos, sua
sexualidade e sua maneira de ser.
As
vítimas de bullying podem sofrer agressões de uma pessoa isolada ou de um grupo.
Esse grupo pode atuar apenas como “espectadores inertes” da violência, que
indiretamente contribuem para a continuidade da agressão.
Normalmente,
chamamos de bullying o comportamento agressivo sistemático cometido por crianças
e adolescentes. Quando um comportamento parecido acontece entre adultos,
geralmente no ambiente de trabalho, classificamos o ato como assédio moral.
As
discussões sobre o bullying são relativamente recentes, chamando a profunda
atenção dos especialistas em comportamento humano apenas nas últimas duas
décadas. Até a década de 1970, não se falava sobre bullying. O comportamento
agressivo e a perseguição sistemática de algumas crianças contra outras era
visto como um traço comportamental natural, afirma Cleo Fante, especialista no
assunto.
Comumente,
o bullying é uma prática injusta, visto que os agressores ou agem em grupo (ou
com o apoio do grupo) ou agem contra indivíduos que não conseguem se defender
das agressões. Apesar de considerarmos o sofrimento da vítima, também devemos
tentar entender o comportamento dos agressores. Muitas vezes, são jovens que
passam por problemas psicológicos ou que sofrem agressões no ambiente familiar
e na própria escola, e tentam transferir os seus traumas por meio da agressividade
contra os outros.
O
bullying pode acontecer no condomínio, na vizinhança, em grupos ou agremiações
esportivas etc., mas o local onde mais acontece esse tipo de crime é na escola.
Fatores sociológicos e psicológicos explicam esse fenômeno: é na escola onde os
jovens passam grande parte de seu tempo e interagem com um número maior de
pessoas.
Também
é na escola o lugar onde os reflexos da sociedade fazem com que se crie uma
espécie de +-micro-organismo social, que tende a recriar a sociedade em um
espaço menor e isolado. A sociedade em geral é agressiva e excludente, e esses
fatores tendem a se repetir entre os jovens no âmbito escolar.
Na
escola, os cruéis padrões de beleza e comportamento ditados pela sociedade
aparecem como normas. Em geral, um grupo dominante reafirma e dita
esses padrões dentro do âmbito escolar, fazendo com que se estabeleça uma
regra (a normalidade) e tudo aquilo que fuja dessa regra seja considerado como
inferior e digno de sofrimento e exclusão. O grau de popularidade dos que se
consideram superiores e a sua maior aceitação pelo grupo fazem com que eles se
sintam no direito de tratar mal aqueles que não são populares e não se
enquadram no padrão do grupo.
Além
da intimidação, da perseguição e da violência psicológica, o bullying pode
levar à violência física. Os profissionais da educação devem ficar atentos para
evitar os casos de bullying e resolver a situação, conscientizando os
agressores e auxiliando as vítimas.
As
consequências do bullying podem ser devastadoras e irreversíveis para a vítima.
Os primeiros sintomas são o isolamento social da vítima, que não se vê como
alguém que pertence àquele grupo. A partir daí, pode haver uma queda no
rendimento escolar, queda na autoestima, quadros de
depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânicoo e outros
distúrbios psíquicos. Quando não tratados, esses quadros podem levar o jovem a
tentar o suicídio.
Se os traumas do bullying não forem tratados, a vítima pode guardar aquele sofrimento em seu subconsciente, que virá a se manifestar diversas vezes em sua vida adulta, dificultando as relações pessoais, a vida em sociedade, afetando a sua carreira profissional e até levando ao desenvolvimento de vícios em drogas e álcool.
Como
identificar o alvo do bullying
O
alvo usual do bullying é o tipo de pessoa que não se enquadra nos padrões
sociais tidos como normais, por questões físicas, psicológicas ou
comportamentais. Geralmente, os agressores procuram alguém que seja diferente
para ser a sua vítima: pessoas com excesso de peso ou magras demais, pessoas de
estatura menor, pessoas que não se enquadram no padrão de beleza ditado pela
sociedade, pessoas de condição socioeconômica inferior, homossexuais,
transexuais, pessoas com dificuldade de aprendizagem ou muito estudiosas etc.
Lei
sobre o bullying escolar
No
dia 6 de novembro de 2016, foi sancionada no Brasil pela presidente Dilma
Rousseff a Lei 13.185, que institui o Programa de Combate à Intimidação
Sistemática. A lei composta por oito artigos torna a luta contra o bullying
escolar uma política pública de educação e implementa uma série de ações que
visam a erradicar o bullying por meio de campanhas publicitárias, capacitação
dos profissionais da educação para lidarem com casos de bullying e o diálogo
mais estreito entre a escola e a família. Veja a transcrição do artigos 2º e 3º
dessa lei:
Art.
2º
Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física
ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I
- ataques físicos;
II
- insultos pessoais;
III
- comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV
- ameaças por quaisquer meios;
V
- grafites depreciativos;
VI
- expressões preconceituosas;
VII
- isolamento social consciente e premeditado;
VIII
- pilhérias.
Parágrafo
único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores
(cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para
depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito
de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art.
3º
A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações
praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar
pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar
rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou
abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar,
aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir
pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar
mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais
que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de
constrangimento psicológico e social.
(PORFíRIO, Francisco.
"Bullying"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm. Acesso em 17 de maio
de 2021)
TEXTO
6 (PARA LER)
Cyberbullying:
modalidade virtual do bullying
Bullying e cyberbullying têm características em comum, como o fato de
serem uma intimidação repetitiva. Por isso fala-se em perseguição. Apesar de o
bullying presencial ser praticado “cara a cara”, o cyberbullying tem seus
efeitos ampliados pela rápida disseminação de conteúdos na internet.
“No
presencial, um ou dois alunos ou uma turma intimida uma criança. Na modalidade
virtual, pessoas que nem conhecem essa criança podem provocar essa intimidação.
Ou seja, o cyberbullying abre vaga para intimidadores”, explica Juliana
Ferrari, psicóloga, mestre em psicologia escolar e do desenvolvimento humano e
gerente pedagógica da Camino Education.
O grau de
intimidação varia muito no online e, devido às ferramentas disponíveis, existe
uma gama de possibilidades para reforçar a perseguição virtual. Elas vão desde
comentários maldosos em um vídeo ou dança que a criança posta no TikTok,
exemplifica Juliana, até mesmo a manipulação refinada de conteúdos, como o
recorte do rosto da pessoa em uma careta, que é transformada em figurinha para
o WhatsApp.
O
cyberbullying também pode ser um comentário no chat da videoaula, uma hashtag
ou um tipo de emoji feito em um comentário ou mesmo no bate papo da aula remota
naquilo que os alunos chamam de piadas internas, mas que podem ser muito
ofensivas. Pode ser uma imagem ou a figurinha de um animal representando um
ataque a alguém, a algum tipo de discriminação, seja em relação a ao peso, a
aparência física ou mesmo em relação a orientação sexual.
Em graus mais avançados,
estão as ameaças. “No virtual, como o indivíduo pode estar protegido por outra
identidade, o tom da ameaça aparece mais rápido”, afirma Juliana. Além disso,
outra diferença é a idade e a ameaça em questão. Enquanto no presencial
normalmente há maior proximidade entre as idades dos praticantes e das vítimas,
no online isso ganha outra proporção em termos de níveis de poder e idade. “Há
uma sutileza e diferença importante. No presencial, a perseguição física tem
uma tendência de humilhação e imposição da força daquele que está provocando,
de autoafirmação. No virtual, a ameaça é de banimento, de cancelamento, com
frases como ‘a sua existência não é relevante’.”
(Disponível em https://porvir.org/com-criancas-mais-tempo-online-na-pandemia-familias-e-escolas-precisam-ficar-atentas-ao-cyberbullying/ Acesso em 17 de maio de 2021)
QUESTÕES
10. Faça um pequeno resumo do texto 5 apontando o que é bullying, quais os tipos de agressão, como agem os agressores, como acontece o bullying na escola.
11. Que atos a Lei 13.185 considera como bullying?
12. Como e onde acontece o cyberbullying?
13. Por que os efeitos do cyberbullying podem ser mais nocivos às vítimas?
PARTE 2: PRODUÇÃO TEXTUAL - CAMPANHA PUBLICITÁRIA
PRODUÇÃO TEXTUAL: PROPAGANDA ANTIBULLYING
O texto acima foi
criado pela aluna Lauane Xavier Gonçalves, do 7º ano A. Inspire-se nele
para criar o seu anúncio para a campanha antibullying que vamos divulgar na nossa
escola.
Como fazer?
1º) Leia os textos 4, 5 e 6 para ampliar seus conhecimentos sobre o assunto.
2º) Defina seu público alvo: essa campanha será destinada a alunos entre 11 e 15 anos.
3º) Agora que você definiu seu público, pode definir o tipo de linguagem que vai usar: mais formal ou mais coloquial.
4º) Pense em um título para a nossa campanha.
5º) Crie frases curtas e diretas, que sejam facilmente entendidas por todas as pessoas.
6º) Você vai construir seu anúncio no papel? No computador? Em um aplicativo no celular? Planeje seu texto, faça um rascunho.
7º) Você pretende usar imagens? Pesquise e selecione imagens livres de direitos autorais (free images ou no copyright images). Faça o download das imagens no seu smartphone ou computador.
8º) Faça uma revisão da parte verbal de seu anúncio: veja se as palavras estão escritas e acentuadas de acordo com a norma-padrão.
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