Roteiro de Estudos em Ciências.
Período: 22 à 26 de Fevereiro.
Dinâmica da Terra.
A dinâmica da Terra.
Ao observar um planisfério, podemos imaginar os continentes como pelas de um quebra-cabeça que poderiam se encaixar e formar um único e gigantesco continente. Observe atentamente o mapa-múndi abaixo. Veja como o formato dos continentes apresenta um recorte tão bem definido que parece até que eles poderiam se encaixar um no outro!
Esse aparente “encaixe” entre os continentes foi uma das evidências que levaram ao desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, segundo a qual um continente único teria se dividido em vários blocos, afastando-se dos outros ao longo do tempo.
Teoria da Devira Continental.
A ideia de que continentes estariam em movimento existe há muito tempo. A primeira evidência de que isso teria ocorrido foi notada por cientistas europeus entre os séculos XVI e XVII devido ao aparente "encaixe"entre os continentes dos dois lados do Oceano Atlântico, principalmente a África e a América do Sul, como vimos acima.
No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener propôs que os continentes estão em lento e constante movimento, unindo-se e separando-se ao longo do tempo, até terem chegado na configuração atual. Wegener também defendia que teria existido um único supercontinente, denominado Pangeia [do grego, ‘todas as terras’], rodeado por um único oceano, denominado Pantalassa [do grego, ‘todos os mares’]. Estima-se que essa configuração tenha existido há 225 milhões de anos.
A partir daí, esse supercontinente teria sofrido diversos processos de fragmentação, formando continentes menores que teriam se separado lentamente, passando por várias configurações intermediárias até formar os continentes atuais, com mostra a sequência de imagens a seguir:
Além da evidência relacionada ao formato dos continentes, a teoria da Deriva Continental também se fundamenta na existência de fósseis semelhantes de animais e plantas que foram encontradas em diferentes continentes. Outra evidência é a semelhança entre os tipos de rochas presentes em continentes mais afastados
Embora todas essas evidências reforcem a teoria da Deriva Continental, Wegener não conseguiu explicar de forma convincente como os continentes se movimentavam. Por isso, sua teoria não teve muito prestígio na época.
A reviravolta em favor da teoria só foi ocorrer depois da Segunda Guerra Mundial, com a descoberta de uma enorme cadeia de montanhas submarinas no oceano Atlântico. Essa cordilheira foi formada pela saída do magma do manto e seu posterior resfriamento, criando um novo assoalho submarino à medida que os continentes africano e sul-americano se afastaram.
Agora, acesse o google forms e responda as questões.
Link do google forms: https://forms.gle/WMh4LTxhdwLH6hPKA
Para os alunos que não têm acesso a internet as questões estão escritas abaixo.
Questões:
1. Qual das ilustrações a seguir melhor representa o atual sentido do deslocamento do continente africano em relação à posição da América do Sul, na formação dos continentes atualmente conhecidos? Justifique.
2. Quais as principais evidências que levaram à formulação da teoria da Deriva Continental?
3. Por que os fósseis semelhantes de animais e plantas reforçam a teoria da Deriva Continental?
Referências: Companhia das ciências,7º ano: ensino fundamental, anos finais/Usberco… [et al.] -- 5º ed. -- São Paulo: Saraiva, 2018.
Habilidades: (EF07CI15) e (EF07CI16).
Qualquer dúvida entre em contato com o Prof Luis: (17) 9 9709-8372
Nenhum comentário:
Postar um comentário