Coletivos, Intervenção urbana e Instalação,Xilogravura e Impressão.
Pense nessas questões:
Quando você pensa em trabalhos artísticos, que tipos de imagens ou ideias vem à sua mente?
Quais formatos, materiais e procedimentos podem se transformar em obras de arte?
Será que toda obra de arte pode ser exposta e guardada dentro de um museu?
Por qual motivo alguns artistas ou coletivos de arte escolhem formatos inusitados para suas produções de arte?
Ao sentir a necessidade de expressarem suas ideias, muitos artistas se colocaram essas questões, Por muito tempo os objetos de arte eram facilmente identificáveis, pois na maioria das vezes ficam expostos num museu,ou ilustrando livros sempre com uma legenda explicativa.Alguns trabalhos também se encontravam espaços públicos, identificados com pedestais e placas, Entretanto no mundo das linguagens artísticas contemporâneas novos formatos de expressão dessas linguagens surgiram, a performance, o site specific, a land art, ...etc.se utilizam de espacos fisicos, da superfície do planeta , novas tecnologias, internet, satélites se utilizando de qualquer material ou até mesmo nenhum material na execução de seus trabalhos, como é o caso de algumas intervenções urbanas. Imagine um museu que tem em seu acervo um site specific* ou uma performance realizada em um de seus espaços e que ficaram expostas por um período.
*Site Specific ou Arte in situ.
Em arte contemporânea designa uma obra não-transportável, idealizada para um local exato em áreas internas ou externas, urbanas ou rurais, e que “dialoga”com esse mesmo local pelas suas características.Abaixo, obra da artista Janet Echelman feita de tela plástica suspensa, para um local exato numa rotatória na cidade do Porto- Portugal.
As intervenções urbanas, em geral, aproximam as manifestações de arte da vida das pessoas, abrindo um espaço poético dentro do cotidiano, até mesmo convidando as pessoas a serem parte da obra. Os coletivos de arte são formados por grupos de artistas que se reúnem em torno de afinidades e propostas comuns, executando ações que acontecem, geralmente, no espaço das cidades ou em outras plataformas coletivas como de redes sociais e internet, por exemplo.
Observe as imagens da intervenção “Jardim” feita em Belo Horizonte pelo coletivo de arte “Poro”.Ela consiste, basicamente em duas ações:
1 - Fazer flores de papel celofane vermelho
2 - “ Plantá - las” nos canteiros abandonados da cidade.
A obra e registrada em fotos , arquivada e e efêmera,ou seja, acaba num determinado espaço de tempo.
Xilomóvel
A obra da artista Simone Peixoto é uma Xilogravura. A Xilogravura é feita escavando com ferramentas uma placa de madeira que é chamada de matriz ( tipo um carimbo).
Nessa obra a artista desenhou e imprimiu partes de uma árvore num tecido pendurando posteriormente essas estampas na própria árvore, na Casa das Rosas, Avenida Paulista, em 2016. O Cordel se utiliza das xilogravuras na ilustração de seus livretos. Entre os artistas brasileiros podemos citar Oswaldo Goeldi, J. Borges e Gilvan Samico. Outros materiais além da madeira podem ser utilizados para criar a matriz como o Linóleo ( material plástico) por exemplo.
“A Ilha”
Instalação de Simone Peixoto.
Xilogravura que retrata a tela expressionista “O Grito” de Edvard Munch (1863-1944).
Para essa atividade que você deverá executar até dia 20 de Maio, fotografando e enviando pelo whatsapp você precisará dos seguintes materiais:
Folhas naturais em diferentes formatos .
Tinta Gouache
Folha de Sulfite
(Você poderá retirar o material que precisar na escola)
Criar uma composição visual “carimbando” as folhas naturais com uma leve camada de tinta na folha sulfite. DICA - passe uma camada de tinta nas folhas arrumando-as como num desenho, e coloque a folha sulfite por cima pressionando o sulfite com um pano sobre as folhas. Olhe os exemplos abaixo e bom trabalho!
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