. Reflexão sobre as perguntas indicadas.
. Vídeo “O sentido da vida” e perguntas.
. Texto: “Valores” e perguntas.
. Reflexão sobre tomada de consciência.
Criamos um modelo de mundo que supervaloriza quem tem e não quem é e, nessa luta pelo poder, os valores e princípios que regem a relação humana, como afeto e respeito pelo outro, são deixados de lado, causando o que Antônio Carlos Gomes da Costa chama de “crise de uma época.” Ao mesmo tempo em que se vive essa crise na relação humana, existem pessoas que se movimentam contrariamente e buscam outro sentido para as suas vidas, ativando a dimensão transcendental inerente a sua natureza.
PARA VOCÊ: QUAL O SENTIDO DA VIDA?
Reflita sobre essa pergunta e, a final da atividade, responda no questionário indicado.
Assista ao vídeo “O sentido da vida”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=w2vCFR_slWY
O vídeo tem duração 24:33 segundos. Porém, não é necessário assisti-lo por completo. Você pode assistir apenas a alguns depoimentos que lhe dê base para responder as perguntas indicadas.
Sugestão de depoimentos:
• O 1º depoimento – vive na França
• Minuto 1:22 – vive em LOS Angeles
• Minuto 1:38 –Vive na França
• Minuto 3:41 – Vive no Iêmen
• Minuto 5:09 – Vive no Japão
• Minuto 5: 33 –Vive no Egito
• Minuto 5: 58 –Vive na Romênia
• Minuto 15: 43 –Vive em Taiwan
• Minuto 21:14 – Vive no Mali
Após assistir ao vídeo reflita sobre as perguntas abaixo e depois responda no questionário indicado ao final da atividade.
1. Achou interessante o vídeo? Por quê? Teça comentários sobre o vídeo.
2. As opiniões dadas nos depoimentos que você viu eram parecidas ou diferentes?
3. Você acredita que a religião ou lugar em que vive influencia a sua maneira de sentir a vida? Por quê?
4. Você se identificou com alguma opinião? Se sim, qual? E por que você acredita que houve afinidade, apesar de você ser de outra cultura?
VALORES
A vida é fundamentada em alguns princípios que norteiam a vida das pessoas e que ajudam a compreender o porquê de certos comportamentos – tratam-se dos valores. À medida que cada pessoa se desenvolve, os valores vão sendo construídos e se organizam em um sistema, no qual cada ser se concebe. Assim, todas as pessoas estruturam seus sistemas de valores dentro das possibilidades do seu meio (natureza, cultura, sociedade). Os valores são fundamentos éticos e morais considerados importantes na vida de cada um, pois valorizar alguma coisa significa dar-lhe importância. Em geral, os valores são expressos por substantivos abstratos (realização, ousadia, amor, tranquilidade, alegria, etc.), mas podem ser usados em pequenas expressões (ser amado, sentir alegria, receber elogios, etc.) ou ainda, em frases (acho importante presentear as pessoas, é fundamental demonstrar sentimentos, etc.) para exprimi-los.
O sistema de valores de cada pessoa pode ser fruto parcial ou totalmente da influência da família, da escola, da religião, dos amigos, da mídia, da cultura, etc. Devido a cada pessoa ter a sua própria história de vida e sentimentos, os tipos de relações que cada um desenvolve com os objetos, as pessoas e o mundo são diferentes. A construção de determinados valores e ações específicas está relacionada a forma particular de ver o mundo. À medida que cada um se desenvolve, os valores podem mudar (se repelem ou se excluem), podem se multiplicar ou se transformar. Isso depende das crenças que assimilamos a partir da experiência de cada um e do exemplo da família, dos amigos, etc. Afinal, os valores podem ser transmitidos pela cultura ou podem ser resultado de interações complexas entre as pessoas e o mundo/cultura em que elas vivem.
Nossos valores dependem da intensidade dos sentimentos morais que desenvolvemos. Por exemplo: Há pessoas que consideram importante ser integro, assim, é improvável, por exemplo, que elas se neguem a pagar uma dívida. Se elas agem contra esse valor, sentem-se envergonhadas. Isso porque o valor central dessa pessoa é a honestidade, por outro lado, há pessoas que entendem a honestidade como um valor periférico, o fato de ficarem, por exemplo, devendo R$ 0,20 centavos na farmácia não as incomoda. Um mesmo valor pode ser central ou periférico na identidade de cada pessoa, isso depende das pessoas envolvidas e contextos das situações que ocorrem, ou seja, a identidade de uma mesma pessoa pode variar em função dos contextos e das experiências de cada um.
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