ATIVIDADES
DE QUARENTENA- ATIVIDADE 6 – 10 a 17 de agosto de 2020-
8º
ano-prof. ª Andrea Fusco
Atenção: para
responder à questão 1, você deverá ler as explicações de cada uma das figuras
de linguagem abaixo.
FIGURAS
DE LINGUAGEM
A palavra metáfora é grega e significa “transporte”. Os caminhões de transporte de Atenas, na Grécia, trazem a palavra “metafores” pintadas no baú. E fazer uma metáfora é isso mesmo: é transportar um novo sentido para uma velha palavra. É dar um sentido abstrato a algo concreto. Mas esse transporte não se dá por acaso: tem que existir uma relação de semelhança entre a palavra e a idéia que se quer transmitir.
Basicamente, uma metáfora é uma comparação sem palavras comparativas.
Por exemplo:
Viver é como desenhar sem borracha. (comparação)
Viver é desenhar sem borracha. (metáfora)
CATACRESE
É tipo especial
de metáfora já consagrada pelo uso.
Normalmente, usamos a catacrese para nomear coisas do cotidiano a partir
de relações de semelhança. Por exemplo: pé da mesa, braço da poltrona, cabeça
de alho, pé de alface.
ANTÍTESE
Chamamos de antítese
a aproximação de ideias opostas, ideias de sentido contrário. Essa aproximação
de sentidos contrários pode surgir num texto, numa imagem, numa pintura, numa
escultura, etc.
Por exemplo:
Na claridade do
dia, o espectro da noite.
Bem e mal são duas faces da mesma moeda.
PARADOXO:
um tipo especial de antítese
Quando idéias
de sentido contrário se aproximam criando uma impressão de desarmonia, de algo
absurdo, impossível, temos um paradoxo.
Por exemplo:
Bebo em teus
lábios o doce amargo da vida.
Pense: se é
doce, não poderá ser amargo. Essa aproximação de ideias contrárias num só
elemento (os lábios) é absurda, portanto, é um paradoxo.
EUFEMISMO
Fazemos uso
dessa figura de linguagem toda vez que usamos formas gentis ou delicadas para
nos referirmos a situações trágicas ou desagradáveis do cotidiano. Por exemplo:
em vez de dizer que alguém morreu, dizemos que a pessoa foi dessa para melhor.
Outro exemplo: para não sermos desagradáveis com nossos interlocutores,
substituímos determinadas palavras por outras mais suaves como “gordinho” no
lugar de “obeso” e “idoso” no lugar de “velho”.
HIPÉRBOLE
É o exagero da
ideia, o exagero da expressão.
Por exemplo:
Já falei mil
vezes sobre esse assunto com você.
Estou morrendo
de fome!
PERSONIFICAÇÃO
OU PROSOPOPEIA
Muitas
vezes um autor ao fazer uma fábula, um conto, uma tirinha ou desenho animado,
cria personagens que não são seres humanos, mas que agem como se o fossem. A
esse recurso de dar a animais, objetos, plantas ou qualquer outro tipo de
coisa, um comportamento humano, uma atitude humana, damos o nome de
personificação. (PERSONIFICAR= TORNAR PESSOAL, TRANSFORMAR ALGO EM PESSOA)
ONOMATOPEIA
Damos o nome de onomatopeia às palavras que imitam
o som, o ruído das coisas.
Por exemplo: bem-te-vi, tique-taque, splash (algo
caindo na água).
Redundância, repetição de ideias que pode ser por descuido do locutor ou intencional. Pleonasmo vicioso: repetição desnecessária de uma ideia. Por exemplo: subir para cima, entrar para dentro, pequenos detalhes, surpresa inesperada.
IRONIA
Ironia é dizer
algo com a intenção de significar o contrário. É a figura de linguagem que mais
depende do contexto e mais exige do interlocutor, explorando sua capacidade de
interpretação. Na maioria das vezes, a ironia é mais facilmente perceptível em
textos falados do que em textos escritos. Vale ressaltar que, raramente, a
ironia estará marcada entre aspas na escrita. Para entender uma ironia é
preciso estar atento ao contexto.
Com certeza,
você já ouviu falar de anestesia, não é?
Anestesia é um
estado em que não se sente nada; é uma medicação que você recebe para não
sentir nada quando vai sofrer algum procedimento cirúrgico dolorido.
E sinestesia?
Sinestesia é o
contrário disso. É o sentir com mais de um órgão de sentido ao mesmo tempo.
Por exemplo:
O calor do
amarelo contagiava a sala. (tato e visão)
Sua voz era
áspera e fria. (audição e tato)
Nenhum comentário:
Postar um comentário