ERA DO ILUMINISMO

 

OLÁ GALERA,

O tema dessa página é o Iluminismo, a corrente filosófica que abalou as bases do Antigo regime e deu escopo intelectual as transformações ocorridas com as Revoluções Liberais do século XVIII. Para compreender e estudar um pouco mais esse tema, preparamos uma síntese e selecionamos uma videoaula do blog da Professora Joelza Ester Domingues. Ao final, você poderá testar seus conhecimentos clicando no link e acessando o formulário online. Bons estudos.

AS LUZES DO SÉCULO XVIII

Nos dias de hoje, concordar ou discordar da opinião de alguém é algo “natural”. Observe que eu destaquei a palavra natural entre aspas para chamar atenção para o fato de que ela só pode ser considerada válida em sentido figurado. De fato, as ideias que temos “não brotam naturalmente da nossa cabeça”, elas são produto da cultura, e portanto, da História.

No final do século XVII não era bem assim... Por exemplo, a palavra do Rei era Lei e não podia ser contestada sob pena de severas punições do Estado. Foi contra esse tipo de mentalidade que surgiu em meados do século XVII na Inglaterra, e no Início do século XVIII na França, a filosofia das Luzes, ou Iluminismo.

Os iluministas acreditavam que as pessoas seriam capazes de resolver seus problemas de forma racional se fossem desafiadas pela razão e pela experiência concreta. Eles criticavam o Antigo Regime em todas as suas dimensões: o absolutismo monárquico, os privilégios da nobreza, a interferência do Estado na economia, a divisão estamental da sociedade e o controle que a igreja exercia sobre a sociedade por meio das crenças religiosas.

Eles defendiam teses estranhas à época, como: a liberdade de expressão, a igualdade jurídica, a divisão do poder, diminuição dos poderes do monarca, a educação pública e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

Defendiam, ainda, a liberdade de mercado na economia, a tolerância religiosa e o papel do Estado como garantidor dos direitos à vida, à liberdade e à propriedade privada.

O século das luzes deixou marcas profundas na sociedade que permanecem até os dias de hoje nas constituições dos Estados modernos. A Constituição do Brasil contém alguns desses princípios, como a limitação do poder do governante, a divisão de poderes, a igualdade jurídica, a liberdade de expressão, a tolerância religiosa, o respeito à dignidade do indivíduo e o direito à educação, saúde e assistência social, a tolerância religiosa, entre outros.

Os iluministas acreditavam poder reunir o conhecimento humano em um único lugar que fosse de acesso livre à todas as pessoas, a enciclopédia; e divulgar esses saberes por meio da escolarização pública das nações comandadas por dirigentes iluminados, os déspotas esclarecidos.

Ironicamente, com o advento da internet em nossos dias ainda vemos iniciativas nesse sentido, com a Wikipédia, uma espécie de enciclopédia virtual onde o conhecimento disponibilizado seja de livre acesso. embora circunscritas a áreas específicas do conhecimento.

Com o tempo, esse projeto educativo pautado na lógica de que seja possível acumular todo o conhecimento humano em um lugar foi sendo superado por novas tendências educacionais que criticam essa concepção porque ela pressupõe que o ser humano é uma “tábua rasa” onde se podem “depositar” conhecimentos.

O Brasil viveu, também, um amplo leque de reformas conduzidas pelo Marquês de Pombal, primeiro ministro português na época da colonização, inspiradas nos ideais iluministas dos déspotas esclarecidos, como a transferência da capital brasileira de Salvador para o Rio de janeiro, a expulsão dos jesuítas, o aumento da exploração colonial para fortalecer os negócios na metrópole e a criação de empresas para facilitar o tráfico transatlântico de negros escravizados para o Brasil.

O ILUMINISMO

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ATIVIDADE 5: A ERA DO ILUMINISMO

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