GESTOS
São abundantes os movimentos que
podem ser realizados pelo atleta durante suas apresentações na ginástica
artística. A variação se dá tanto no solo, quanto nos demais aparelhos. No
entanto, tais movimentos possuem apenas duas variantes: longitudinal - girar em
volta de si mesmo - as piruetas; e transversal - de movimento,
o mortais. Baseado nisso, seus elementos foram chamados de técnicos,
em vista dos intensos treinamentos para se atingir a perfeição da execução dos
elementos ginásticos e acrobáticos. Abaixo seguem alguns dos mais
conhecidos movimentos e suas descrições de realização. Movimentos não especificados com localização de realização
são utilizados em vários momentos. Os saltos e tomadas de equilíbrio (como
as paradas de mãos), por exemplo, são de uso de praticamente todos os
aparelhos, tanto masculinos quanto femininos:
Abertura: Ação muscular de extensão
da articulação dos quadris e pernas.
Avião: Posição de equilíbrio típica da
trave, em que o ginasta mantém uma perna no
chão e eleva a outra para trás, com os braços abertos. Exige força,
flexibilidade e equilíbrio.
Carpada: As pernas estendidas formam
um ângulo com o tronco. É possível também
ter uma posição carpada de pernas afastadas.
Diamidov: Movimento típico das
barras paralelas, o ginasta segura com uma mão uma das barras, e gira em torno do
próprio corpo.
Dos
Santos (Duplo
Twist Carpado): Dois giros em torno do corpo, seguido de dois mortais no ar com
uma flexão no quadril levando as mãos à altura
do joelho.
Empunhaduras: São tomadas, pegadas
ou presas, que representam várias maneiras do executante segurar o aparelho e
manter-se nele.
Estendida: O corpo deve estar em
linha reta, sem nenhum ângulo.
Flic-Flac: Movimento preparatório
para acrobacias. O ginasta levanta os braços esticados ao mesmo tempo em que
seus pés deixam o solo, usando um grande impulso dos ombros. Pode ser executado para frente ou
para trás.
Giro de quadris para
trás (oitava de apoio para apoio): O corpo executa um giro completo em
torno do eixo transversal. Movimento típico das barras assimétricas.
Giro gigante: Elemento específico
das barras assimétricas. Uma rotatória em volta da barra de 360º, executada com
todo o corpo na posição estendida.
Grupada: Todas as partes do corpo se
flexionam e se aproximam de ponto central corporal. As pernas devem estar
flexionadas e a testa deve tocar o joelho.
Parada de mãos: Exercício mais
básico da ginástica artística. O corpo deve permanecer na linha do pulso. Dedos
afastados permitem melhor equilíbrio.
Parafuso: Uma rotação (em torno do
próprio corpo para os lados) sem o uso das mãos no solo.
Roda: É a chamada estrela. O ginasta
passa lateralmente em apoio invertido (de ponta cabeça) e retoma de pé.
Rondada: Semelhante à Roda, com os
dois pés chegando ao solo no mesmo instante. Usada pelos ginastas para acelerar
uma "passada" de movimento pontuado.
Rudi: Um parafuso e meio na posição
estendida após o movimento para frente. Exemplo: flic-flac para
frente, mortal simples para frente.
Salto pak: Típico das barras
assimétricas. É usado para passar da barra mais baixa para a mais alta. A
ginasta faz um movimento semelhante com o flic-flac, pois o salto pak é também
um movimento preparatório pontuado.
Selada: Corpo forma um arco e as
costas ficam "arqueadas" para trás.
Stützkehre: Movimento típico das
barras paralelas. Parada de mãos; Pequena projeção dos ombros à frente e as
pernas descem mantendo o corpo todo firme; Passagem pelo apoio normal - As
pernas devem, agora, ser chutadas para frente e para cima; O braço de apoio
conduz o corpo, dando direção e altura; Queda no apoio invertido, seguido de
nova parada de mãos.
Tkachev: Movimento usado nas barras
assimétricas e na barra fixa. O ginasta larga a barra, passa de costas por cima
dela na posição carpada ou com pernas separadas, e em seguida, pega a barra
novamente.
Tsukahara: Salto mortal duplo com um parafuso
completo no primeiro salto.
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