Olá Galera,
Dando continuidade ao nosso estudo sobre o Egito
Antigo, veremos nessa atividade o que se deu no período final desse grande
império da antiguidade. Como vimos na aula anterior ao investigarmos o conteúdo
da famosa “Pedra de Roseta”, o último período da História egípcia ficou
conhecido como Egito Ptolomaico, quando Ptolomeu, um dos generais
que sucederam Alexandre, iniciou sua dinastia no Egito.
Para entendermos melhor esse conteúdo
preparei 2 (dois) distintos materiais: um vídeo do blog nerdologia de História sobre
o “Fim do Egito”, produzido pelo historiador Felipe Figueiredo; e
um artigo sobre a “Morte de Cleópatra” da Professora Joelza Ester
Domingues, publicado em seu blog “Ensinar-Aprender História”.
MÉTODO CIENTÍFICO
Como já é de praxe, vamos propor um
encaminhamento para essa investigação:
1)
Leia a
sinopse que preparei sobre o programa do nerdologia de História : “O Fim
do Egito”, e em seguida, assista o vídeo;
2)
Leia a
apresentação que preparei sobre o artigo “Morte de Cleópatra, a última rainha
do Egito”, e em seguida, leia o artigo;
3)
Responda
ao Formulário de questões (Google Forms) sobre o tema.
O FIM DO EGITO ANTIGO
O nerdologia de História propõe uma
conversa sobre o Egito Ptolomeu, o chamado Egito Grego. Você se
lembra que, na atividade anterior, a “múmia de Amenófis IV” conta
que os governos do faraó eram disputados por potencias estrangeiras em invasões
constantes? Pois bem. Essa é uma característica das antigas civilizações. Por isso,
há momentos da História em que o mundo conhecido é dominado pelos egípcios, pelos
persas, pelos romanos ou pelos gregos.
Isso aconteceu com o Egito que, depois de
uma longa dominação persa, foi invadido por Alexandre Magno, um general macedônio
que se tornou o imperador grego mais importante da antiguidade. A macedônia era
um reino periférico da Grécia até a época de Filipe II, pai de Alexandre.
Com suas conquistas territoriais, Alexandre
ampliou as fronteiras do mundo grego e iniciou o que ficaria conhecido como helenismo,
uma política de expansão da cultura grega para o todo o mundo conhecido. Ora,
os gregos se consideravam a civilização mais culta, sofisticada e avançada do
planeta e queriam que o mundo reconhecesse e abraçasse essa perspectiva.
Esse projeto, durante mais de uma década, foi
implantado com sucesso por Alexandre. Com sua morte em 323 a.C. o império se
dividiu entre os generais de Alexandre. A parte do império correspondente ao
Egito ficou sob o comando de Ptolomeu que iniciou a dinastia ptolomaica. Nesse contexto, o Egito era o celeiro do
império por que sua produção de trigo abastecia todo o
amplo território romano.
A dinastia ptolomaica preservaria o Egito
durante todo o período grego e romano até 30 a.C. quando Cleópatra, a última
rainha do Egito, se suicidaria, depois de diversas derrotas diplomáticas junto
ao Império Romano. Cleópatra foi amante de 2 (dois) imperadores romanos: Júlio
César, com quem teve um filho (Cesariano, o pequeno César) e Marco Antônio, com
quem se casaria e teria outros 3 (três) filhos. Com a derrota de Marco Antônio
para Otávio (que se tornaria o novo imperador de Roma), a situação de Cleópatra
e do reino egípcio se complicaria de vez. Era o fim do Egito, um dos maiores
reinos da antiguidade.
Alexandria do Egito, cidade construída por
Alexandre, a segunda maior cidade do país, foi capital do Império durante
muitos anos. A tumba de Alexandre em Alexandria é, até hoje, um mistério que
contém alguns dos maiores tesouros arqueológicos perdidos da humanidade.
MORTE DE CLEÓPATRA, A ÚLTIMA RAINHA DO EGITO
Em 12 de agosto de 30 a.C., Cleópatra VII se suicidou em
Alexandria. Segundo a lenda, era teria se deixado picar por uma serpente, uma
naja. Há várias versões sobre a morte de Cleópatra, todas associadas ao veneno
da cobra. A versão da picada suicida, seja fato ou fake, encontra respaldo na
cultura egípcia, já que o símbolo da cobra era usado nas coroas de deuses e
faraós do Antigo Egito como símbolo de soberania, realeza e autoridade divina.
Para o imperador romano Otávio (mais tarde se denominaria Augusto)
deixar Cleópatra viva após a morte de Marco Antônio seria um risco, já que a
rainha seria uma adversária implacável e um incentivo para revoltas contra o
domínio romano no Egito.
A morte de Cleópatra encerrou o governo ptolomaico de
trezentos anos. O Egito tornou-se uma província romana, e Cleópatra, uma rainha
poderosa e difamada. Os romanos, insuflados por Otávio, alimentaram uma forte
campanha contra Cleópatra. A rainha egípcia, segundo essa narrativa, teria sido
o principal pretexto da conspiração que levou ao assassinato de Júlio César.
Cleópatra era uma mulher culta, com uma educação refinada.
Seu pai mantinha filósofos e cientistas na corte e ela frequentava a Biblioteca
de Alexandria. Falava nove idiomas como aramaico, persa, somali, etíope, árabe,
além da língua materna, o grego. Foi a primeira da família a falar egípcio.
Diferentemente do que se imagina, Cleópatra estava longe de
ser uma devassa. Júlio César foi provavelmente seu primeiro homem, e após sua
morte, Marco Antônio, o segundo e último, com quem teve um longo relacionamento
de 11 anos. Não há registro confiável de que ela tenha tido outros
envolvimentos amorosos.
Cleópatra teve quatro filhos: Cesarião, com Júlio César
(que não o reconheceu) e três com Marco Antônio que assumiu a paternidade de
todos: Alexandre Hélio e os gêmeos Cleópatra Selene e Ptolomeu Filadelfo. Cesarião
era uma ameaça para Otávio, ele também herdeiro de César. Seus oposicionistas
poderiam usar o jovem para derrubá-lo do poder. A solução foi executar o jovem
de 14 anos de idade.
CLEÓPATRA - O FIM DO EGITO PTOLOMAICO
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