ATIVIDADE 13: O EGITO GREGO

Olá Galera,

Dando continuidade ao nosso estudo sobre o Egito Antigo, veremos nessa atividade o que se deu no período final desse grande império da antiguidade. Como vimos na aula anterior ao investigarmos o conteúdo da famosa “Pedra de Roseta”, o último período da História egípcia ficou conhecido como Egito Ptolomaico, quando Ptolomeu, um dos generais que sucederam Alexandre, iniciou sua dinastia no Egito.

Para entendermos melhor esse conteúdo preparei 2 (dois) distintos materiais: um vídeo do blog nerdologia de História sobre o “Fim do Egito”, produzido pelo historiador Felipe Figueiredo; e um artigo sobre a “Morte de Cleópatra” da Professora Joelza Ester Domingues, publicado em seu blog “Ensinar-Aprender História”.  

 

MÉTODO CIENTÍFICO

Como já é de praxe, vamos propor um encaminhamento para essa investigação:

1)      Leia a sinopse que preparei sobre o programa do nerdologia de História : “O Fim do Egito”, e em seguida, assista o vídeo;

2)     Leia a apresentação que preparei sobre o artigo “Morte de Cleópatra, a última rainha do Egito”, e em seguida, leia o artigo;

3)     Responda ao Formulário de questões (Google Forms) sobre o tema.


O FIM DO EGITO ANTIGO

O nerdologia de História propõe uma conversa sobre o Egito Ptolomeu, o chamado Egito Grego. Você se lembra que, na atividade anterior, a “múmia de Amenófis IV” conta que os governos do faraó eram disputados por potencias estrangeiras em invasões constantes? Pois bem. Essa é uma característica das antigas civilizações. Por isso, há momentos da História em que o mundo conhecido é dominado pelos egípcios, pelos persas, pelos romanos ou pelos gregos.

Isso aconteceu com o Egito que, depois de uma longa dominação persa, foi invadido por Alexandre Magno, um general macedônio que se tornou o imperador grego mais importante da antiguidade. A macedônia era um reino periférico da Grécia até a época de Filipe II, pai de Alexandre.

Com suas conquistas territoriais, Alexandre ampliou as fronteiras do mundo grego e iniciou o que ficaria conhecido como helenismo, uma política de expansão da cultura grega para o todo o mundo conhecido. Ora, os gregos se consideravam a civilização mais culta, sofisticada e avançada do planeta e queriam que o mundo reconhecesse e abraçasse essa perspectiva.

Esse projeto, durante mais de uma década, foi implantado com sucesso por Alexandre. Com sua morte em 323 a.C. o império se dividiu entre os generais de Alexandre. A parte do império correspondente ao Egito ficou sob o comando de Ptolomeu que iniciou a dinastia ptolomaica. Nesse  contexto, o Egito era o celeiro do império por que sua produção de trigo abastecia todo o amplo território romano.

A dinastia ptolomaica preservaria o Egito durante todo o período grego e romano até 30 a.C. quando Cleópatra, a última rainha do Egito, se suicidaria, depois de diversas derrotas diplomáticas junto ao Império Romano. Cleópatra foi amante de 2 (dois) imperadores romanos: Júlio César, com quem teve um filho (Cesariano, o pequeno César) e Marco Antônio, com quem se casaria e teria outros 3 (três) filhos. Com a derrota de Marco Antônio para Otávio (que se tornaria o novo imperador de Roma), a situação de Cleópatra e do reino egípcio se complicaria de vez. Era o fim do Egito, um dos maiores reinos da antiguidade.

Alexandria do Egito, cidade construída por Alexandre, a segunda maior cidade do país, foi capital do Império durante muitos anos. A tumba de Alexandre em Alexandria é, até hoje, um mistério que contém alguns dos maiores tesouros arqueológicos perdidos da humanidade.      

O FIM DO EGITO ANTIGO


MORTE DE CLEÓPATRA, A ÚLTIMA RAINHA DO EGITO

Em 12 de agosto de 30 a.C., Cleópatra VII se suicidou em Alexandria. Segundo a lenda, era teria se deixado picar por uma serpente, uma naja. Há várias versões sobre a morte de Cleópatra, todas associadas ao veneno da cobra. A versão da picada suicida, seja fato ou fake, encontra respaldo na cultura egípcia, já que o símbolo da cobra era usado nas coroas de deuses e faraós do Antigo Egito como símbolo de soberania, realeza e autoridade divina.

Para o imperador romano Otávio (mais tarde se denominaria Augusto) deixar Cleópatra viva após a morte de Marco Antônio seria um risco, já que a rainha seria uma adversária implacável e um incentivo para revoltas contra o domínio romano no Egito.

A morte de Cleópatra encerrou o governo ptolomaico de trezentos anos. O Egito tornou-se uma província romana, e Cleópatra, uma rainha poderosa e difamada. Os romanos, insuflados por Otávio, alimentaram uma forte campanha contra Cleópatra. A rainha egípcia, segundo essa narrativa, teria sido o principal pretexto da conspiração que levou ao assassinato de Júlio César.

Cleópatra era uma mulher culta, com uma educação refinada. Seu pai mantinha filósofos e cientistas na corte e ela frequentava a Biblioteca de Alexandria. Falava nove idiomas como aramaico, persa, somali, etíope, árabe, além da língua materna, o grego. Foi a primeira da família a falar egípcio.

Diferentemente do que se imagina, Cleópatra estava longe de ser uma devassa. Júlio César foi provavelmente seu primeiro homem, e após sua morte, Marco Antônio, o segundo e último, com quem teve um longo relacionamento de 11 anos. Não há registro confiável de que ela tenha tido outros envolvimentos amorosos.

Cleópatra teve quatro filhos: Cesarião, com Júlio César (que não o reconheceu) e três com Marco Antônio que assumiu a paternidade de todos: Alexandre Hélio e os gêmeos Cleópatra Selene e Ptolomeu Filadelfo. Cesarião era uma ameaça para Otávio, ele também herdeiro de César. Seus oposicionistas poderiam usar o jovem para derrubá-lo do poder. A solução foi executar o jovem de 14 anos de idade. 

CLEÓPATRA - O FIM DO EGITO PTOLOMAICO



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