O IMPERIALISMO

 

Lênin, o líder da Revolução bolchevique na Rússia, dizia que o Imperialismo é a etapa superior do capitalismo industrial. De fato, visto da perspectiva do final do século XIX e início do século XX – período em que esse personagem histórico viveu - não poderia ser diferente.

No final do século XIX, as potências imperialistas da Europa (Grã-Bretanha, França e Alemanha, Itália e Rússia) assinaram o Tratado de Berlim onde fatiaram literalmente o território africano em busca de matérias-primas e riquezas, mão-de-obra barata e, mais tarde, até de consumidores para seus produtos. Esse processo se repetiria nas Américas sob a batuta do império americano e no pacífico pelo império japonês.

O nome desse processo em que o capitalismo abandonou de vez a imagem de “bom mocinho”, marcada pela “livre iniciativa” e pela salutar “concorrência” para criar monopólios e oligopólios é Imperialismo. O Imperialismo pode ser caracterizado pela expansão territorial, cultural, econômica e ideológica sobre territórios e nações com recursos naturais de grande valor econômico e populações jovens vulneráveis para suprir as necessidades do mercado de trabalho (em condições bastante inferiores em relação aos seus pares na Europa do final do século XIX)

O capitalismo organizou o espaço mundial em regiões pela divisão entre países centrais (o território dos Estados-Nações das potências econômicas) e países periféricos (sob domínio cultural e hegemônico dos países centrais)

Esse processo de ocupação e disputa territorial pelas potências econômicas organizará o planeta em “regiões” de acordo com a fatia de poder de cada nação e levará o mundo, no limite, à primeira guerra mundial no início do século XX.    

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ATIVIDADE 8: IMPERIALISMO & ESTADO LAICO

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