domingo, 13 de dezembro de 2020

 Educação financeira: a gente precisa falar desse assunto

Texto produzido por Aureliano, Giovana, Lauane, Nathiely, Rafael e Rebeca (alunos do 6º ano A)

A pandemia de coronavírus só fez piorar a situação financeira dos brasileiros. Basta fazermos uma rápida pesquisa no Google para termos certeza de algo que já imaginávamos: boa parte das famílias brasileiras estão endividadas. Essa situação parece lógica, pois muitas pessoas perderam seus empregos por causa da covid-19. Mas não é tão simples assim. Muitas pessoas poderiam estar em uma situação melhor se tivessem se preparado para isso. É aí que entra em cena o assunto dessa matéria feita por alunos do sexto ano com orientações dos professores Luis Libório e Andrea Fusco.

Falar de educação financeira não é simplesmente falar de contas a pagar. É falar de como você usa seus recursos financeiros no dia a dia. É fazer as pessoas debaterem e refletirem sobre questões importantes como consumo, dinheiro, trabalho e planejamento financeiro. E se isso parecer assunto de adulto para você, é melhor rever seus conceitos, pois quanto mais cedo se começa a pensar em dinheiro, menos de sofre com a falta dele. A Base Nacional Comum (BNCC) reconheceu a necessidade de se falar desse assunto e colocou a educação financeira como tema a ser tratado nas escolas a partir deste ano e esse assunto vai além dos cálculos matemáticos.

Não podemos nos esquecer de que os nossos recursos financeiros, o nosso dinheiro, vêm da força de trabalho dos nossos familiares. Precisamos entender melhor quais gastos são necessários e desnecessários para uma família, pensar melhor no que fazer com o dinheiro (principalmente se ele for curto), como e porque guardar/economizar, relacionar preços e trabalho, fugir do consumismo incentivado pelas propagandas e pelas redes sociais.



     Para Aparecida, motorista de aplicativo, 51 anos, 4 filhas, falar de educação financeira com os filhos é muito importante. “Sim, é importante porque tem que falar, tem que orientar, tem que saber como a vida é, tem que saber como a gente tem que gastar para não fazer besteira no futuro.”
 Erildo, jardineiro, 44 anos, 2 filhas, concorda com Aparecida.  
“Sim, mas a partir de uma certa idade, quando eles têm que aprender a ter responsabilidade para a vida”. 



Pesquisa

Para conhecer um pouco do perfil de consumo dos alunos da E.M. Luiz Jacob, elaboramos uma pesquisa rápida com 5 questões. O objetivo dessa rápida pesquisa é analisar ideias sobre consumo, comportamento e convivência familiar entre os alunos da escola.

100 alunos responderam ao questionário enviado pelo Google Forms entre os dias 03 e 16 de novembro. A pesquisa contou com 5 perguntas básicas:

1. Gastos necessários são aqueles que necessitamos para viver em sociedade. Quais gastos são necessários para você?

2. Qual seu principal desejo de consumo?      

3. Como você lida com o “não” que você recebe dos seus pais quando você pede alguma coisa e não é atendido?

4. Quantas vezes por mês você come fora?

5. Quando sai para comer fora, costuma ir com a família, sozinho ou com amigos?

 

O que os dados nos mostraram?

Entre os gastos considerados necessários, destacam-se: água, moradia, luz, supermercado e internet, respectivamente, com as seguintes porcentagens: 85%, 82%, 80%, 79% e 74%.

Além destes, também se destacaram, porém com menos votos, 56% para transporte e 39% para lazer.

Sobre o principal desejo de consumo, com 30%, o maior destaque foi o smartphone. Outros desejos também tiveram alguns votos, sendo 22,3% para roupas, 13,8% para notebook e 12,8% tanto para produtos estéticos e maquiagem quanto para lanches, pizzas e alimentos.

De acordo com a pesquisa 66,7% dos entrevistados compreendem sem problemas um “não” que recebem dos pais quando pedem alguma coisa para eles. Mas 15,6% disseram que insistem até conseguir o que querem e 12,5% ficam deprimidos com um “não” recebido dos pais.

Quando o assunto é comer fora, os resultados foram os seguintes: 64,8% saem para comer com a família; 15,6% comem com a família e com os amigos e 8,3% saem para comer apenas com os amigos. A pesquisa também mostra quantas vezes as pessoas comem fora de casa: 36,5% dos entrevistados costumam comer fora 1 ou 2 vezes na semana e 10,4% de 3 a 4 vezes na semana. Entretanto, 50,0% não costuma sair para comer fora.

 

Um jeito fácil de poupar

Clique no vídeo para ver a dica que o Aureliano tem para você!



 

  

          
      
      

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