RACISMO ESTRUTURAL,
DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO
A escritora e ativista dos
direitos civis Ângela Davis disse certa vez: “Numa sociedade racista, não
basta não ser racista – é preciso ser antirracista”. E essa reflexão é o
objetivo dessa postagem. Afinal, seja produto da escravidão que caracterizou
estruturalmente a sociedade brasileira nos 300 anos nossa história; seja
produto de uma abolição “insuficiente e capenga” que promoveu uma liberdade restrita
e limitada como resumiu a historiadora Lilia Schwartz: “o racismo é filho da
Liberdade”, o racismo é uma realidade inegável na sociedade brasileira.
Quando falamos em racismo, em
geral vem à nossa cabeça a ideia de preconceito. De fato, o preconceito é a
fase visível do racismo. Mas, é preciso entender que o racismo não se reduz ao
comportamento e/ou sentimento das pessoas brancas, ou não negras, frente às
negras. O racismo é estrutural, ou seja, está presente na estrutura da
sociedade. Para entender melhor esse conceito,) assista os 2 (dois pequenos
vídeos didáticos (abaixo)
Outro aspecto a ser considerado
é a questão da desigualdade ou discriminação racial. Como a sociedade é
estruturada de forma racista, o produto maior dessa lógica é a discriminação. Ela
divide a sociedade em dois mundos ou polos opostos e coloca o negro em condições
desiguais e piores que as oferecidas aos não-negros. Veja o vídeo didático
(abaixo)
Finalmente, é preciso reconhecer o preconceito. O preconceito é a manifestação do racismo e da discriminação que habita o coração humano. Ele é produto da aprendizagem cotidiana de racismo em todas as dimensões da nossa vida. Esse processo é inconsciente, mas pode ser revertido, principalmente, por meio da educação.
Um exemplo disso pode ser
observado no curta-metragem premiado “Xadrez das cores” em que uma patroa
racista vai aprendendo com a convivência com sua cuidadora negra a substituir a
intolerância e o preconceito pela amizade que supera as diferenças. Confira
(abaixo)
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